sábado, 17 de outubro de 2009

Viva a ressurreição

Para os cristãos, a ressurreição de Jesus não foi apenas o mais extraordinário evento da história por seu caráter sobrenatural. Vivemos pela convicção de que a vitória do Filho de Deus sobre a morte provocou efeitos eternos, trazendo redenção à humanidade e apresentando o caminho “novo e vivo” (Hb 10:20) para a experiência espiritual.

Contudo, a importância desse segundo aspecto da ressurreição, presente na formação das raízes e tradições da fé cristã, parece ter desvanecido com o tempo. As implicações práticas daquele milagre na vida dos que nascem de novo em Cristo cederam lugar ao utilitarismo e ao hedonismo, aspectos essenciais da cultura dominante na sociedade dos dias atuais.

"Viva a ressurreição" (Mundo Cristão, 125 páginas) resgata esse componente fundamental da práxis evangélica. Respaldado em sua grande bagagem teológica e cultural, Eugene Peterson revela a amplitude do conceito da ressurreição e sua aplicação nas relações do ser humano com Deus, com o mundo que o cerca e consigo.

sábado, 10 de outubro de 2009

Beatitudes

Entre as várias atividades que demandavam a atenção de João Calvino - reconhecidamente um dos principais teólogos do movimento conhecido como Reforma Protestante - durante seu longo ministério em Genebra (1536-1538; 1541-1564), a pregação era a mais pública e, possivelmente, a mais influente.

"Beatitudes" (Fonte Editorial, 120 páginas) apresenta uma curta série de cinco mensagens sobre as Bem-aventuranças, traduzida pela primeira vez para o português, onde Calvino expõe, no seu estilo profundo e impactante, um dos mais relevantes ensinos de Jesus Cristo, conhecido como Sermão do Monte, presente nos evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas.

Embora Calvino dê grande peso aos aspectos éticos implícitos no Sermão do Monte, o reformador não as trata como requisitos para a entrada no Reino anunciado por Jesus. Ao contrário, as enxerga como marcas pelas quais aquelas pessoas que já fazem parte do Reino possam ser discernidas. Sinais da graça num mundo tão carente de Deus.

sábado, 3 de outubro de 2009

Sem medo de viver

Falar do medo é tocar fundo no calcanhar de aquiles do inconsciente moderno. É tratar de um sentimento que está estampado em todas as manchetes de jornais, que assombra todos os corações humanos. Crise econômica, terrorismo, guerras, doenças, fome e miséria. Como podemos lidar com tantos desafios em um tempo de inquietação global?

Em "Sem Medo de Viver" (Thomas Nelson Brasil, 216 páginas), Max Lucado define os treze medos mais comuns de um mundo em crise que precisa desesperadamente aumentar sua fé no futuro. Podemos identificar um, dois, três ou todos os medos em nossa vida: medo de perder nossos filhos, medo de morrer, medo de uma epidemia global, medo de um acidente grave, apenas citando alguns (conheça os treze medos adiante). Porém, acreditando que tudo isso pode ser vencido, Lucado nos encoraja a viver com menos medo e mais fé.


Neste livro, o autor não se apresenta como um pastor “todo-poderoso” que detém todas as respostas, mas como um homem humilde, compartilhando as experiências que o ajudaram a vencer seus temores. Ele abre seu coração e revela e compartilha suas lutas, como a recente dor com a morte do irmão mais velho e seus pensamentos antes de uma cirurgia de coração pela qual passou.