segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Cristianismo puro e simples

Durante a Segunda Guerra Mundial, a BBC convidou o professor de Literatura Medieval e Renascentista em Cambridge e autor cristão C. S. Lewis (1898 - 1963) para fazer uma série de palestras pelo rádio. Foram programas que, ao final, deram um sentido novo à vida de milhares de adultos de todas as classes e profissões.

O livro "Cristianismo puro e simples" (Martins Fontes, 300 páginas), que colige essas preleções legendárias, veio a ser considerado a mais popular e acessível de todas as obras de Lewis, lembrando-nos daquilo que é mais importante na vida e apontando-nos o caminho da alegria e do contentamento.

A intenção de C. S. Lewis era apresentar um cristianismo consensual, comum, central ou "simples". Falar de Alguém, que apesar de todas as divergências de fé, de todas as diferenças de temperamento, de toda uma história de perseguições mútuas, fala com uma só voz. E, nesse sentido, levar conforto e consolação a milhões de pessoas num tempo de guerra e de incertezas, não obstante suas palavras sejam tão pertinentes agora quanto em qualquer outra época.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Os quatro amores

C.S. Lewis nasceu na Irlanda, em 1898. Em 1954, tornou-se professor de Literatura Medieval e Renascentista em Cambridge. Foi ateu durante muitos anos e se converteu ao cristianismo em 1929. Essa experiência o ajudou a entender não somente a indiferença como também a indisposição de aceitar a religião.

Em "Os quatro amores" (Martins Fontes, 195 páginas), C. S. Lewis distingue a afeição, a amizade, o eros (distinto da sexualidade que Lewis chama de Vênus) e a caridade ("Nisto está a caridade, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou" - 1 João 4.10). Examina como cada um se combina com os demais, sem perder de vista a diferença necessária e real entre eles.

Lewis ainda nos faz uma importância advertência acerca dos enganos e distorções que podem tomar os três primeiros amores: os amores naturais tornam-se perigosos sem a graça suavizante da caridade, do amor supremo divino que deve constituir a somatória e o objetivo de todos os demais.