segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Os quatro amores

C.S. Lewis nasceu na Irlanda, em 1898. Em 1954, tornou-se professor de Literatura Medieval e Renascentista em Cambridge. Foi ateu durante muitos anos e se converteu ao cristianismo em 1929. Essa experiência o ajudou a entender não somente a indiferença como também a indisposição de aceitar a religião.

Em "Os quatro amores" (Martins Fontes, 195 páginas), C. S. Lewis distingue a afeição, a amizade, o eros (distinto da sexualidade que Lewis chama de Vênus) e a caridade ("Nisto está a caridade, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou" - 1 João 4.10). Examina como cada um se combina com os demais, sem perder de vista a diferença necessária e real entre eles.

Lewis ainda nos faz uma importância advertência acerca dos enganos e distorções que podem tomar os três primeiros amores: os amores naturais tornam-se perigosos sem a graça suavizante da caridade, do amor supremo divino que deve constituir a somatória e o objetivo de todos os demais.

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