segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

A anatomia de uma dor

Apesar da importância e influência de C. S. Lewis como autor e pensador cristão, muitas pessoas não sabem de seu curto, mas emocionalmente itenso casamento. Lewis casou com Joy Davidman, uma norte-americana divorciada e mão de dois filhos. O casamento aconteceu por motivação puramente humanitária: Joy era uma estrangeira na Inglaterra e estava ameaçada de deportação.

O problema seria resolvido se ela casasse com um cidadão britânico, o que efetivamente ocorreu. No entanto, algo absolutamente inesperado aconteceu: naquele casamento tão improvável, surgiu o amor verdadeiro. O casamento foi de curta duração, pois logo Joy foi acometida de câncer que se revelou fatal.

"Anatomia de uma dor" (Editora Vida, 91 páginas) é o pungente relato da dor e do sentimento de perda sofrido por C. S. Lewis, mostrando seu lado sombrio e amargo, até então desconhecido dos leitores. Apesar de Lewis ter escrito anteriormente sobre o sofrimento (O problema do sofrimento), é neste livro que compartilha o relato sincero de suas emoções diante da experiência do luto.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

O grande abismo

Em O grande abismo (Editora Vida, 147 páginas), C. S. Lewis, um dos gigantes intelectuais do século XX e um dos mais influentes escriores cristãos, vale-se mais uma vez de seu incomparável talento para fábulas e alegorias. Em sonho, o escritor-narrador pega um ônibus numa tarde chuvosa e dá início a uma viagem inacreditável, atravessando Céu e Inferno.

No caminho, encontra-se com seres sobrenaturais, que fogem a tudo que ele já vira, e chega a conclusões significativas sobre as conseqüências inevitáveis do comportamento humano. É o ponto de partida para uma profunda
reflexão sobre o bem e o mal. Nas palavras de Lewis: "Se insistimos em conservar o Inferno (ou mesmo a Terra) não veremos o Céu; se quisermos o Céu, não guardaremos a menor, nem a mais familiar recordação do que seja o Inferno."

Em
O grande abismo, C. S. Lewis compartilha reflexões que se destinam a fazer-nos pensar que as decisões que tomamos nesta vida terão de um modo ou de outro repercussões no futuro. O que fazemos ou deixamos de fazer terá consequências na eternidade. Mais uma vez, é Lewis quem afirma: "No mundo há dois tipos de pessoas: as que, em submissão e amor, dizem a Deus "Seja feita a Tua vontade", e aquelas a quem o próprio Deus diz: "seja feita a sua vontade".

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

A abolição do homem

Em "Abolição do homem" (Editora Martins Fontes, 95 páginas), C. S. Lewis, renomado autor cristão, além de escritor de livros de ficção científica, de crítica literária e para crianças, parte da obervação do conteúdo de um simples livro didático do ensino básico destinado a "meninos e meninas das últimas séries".

Buscando ocultar a autoria bem como a identificação do próprio livro, C. S. Lewis se refere ao objeto da sua análise como O livro verde e renomeia os autores de Gaius e Titus. A reflexão existente em "A abolição do homem" se inicia baseada em um comentário dos citados autores de que "aparentamos dizer algo muito importante sobre alguma coisa, e na verdade estamos apenas dizendo algo sobre nossos próprios sentimentos."

A partir disso, C. S. Lewis elabora uma sensata defesa do que ele chama de "doutrina do valor objetivo" ou Lei Natural (moralidade), presente nas mais antigas e principais tradições da cultura humana, incluindo a platônica, a aristotélica, estóica, cristã e oriental. Trata-se da convicção de que certas posturas são realmente verdadeiras, e outras realmente falsas, a respeito do que é o universo e do que somos nós.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

O problema do sofrimento

Em O problema do sofrimento, Clive Staples Lewis (1898 - 1963), mais conhecido como C. S. Lewis, trouxe à luz a complicada discussão sobre um dos temas mais difíceis do cristianismo - o sofrimento. Como diz o próprio autor, "o único objetivo deste livro é resolver o problema intelectual que surge com o sofrimento".

Afinal de contas, nos tempos de aflição, muitas são as perguntas que angustiam as pessoas em todo o mundo, não importa se sejam religiosas ou não. Por que sofremos? Se Deus é bom e todo-poderoso, por que permite que suas criaturas sofram ? A aflição faz parte do plano divino para nosso aperfeiçoamento ou é simplesmente um capricho dele?

A leitura de "O problema do sofrimento" (Editora Vida, 175 páginas) poderá ajudar a termos mais clareza nos momentos de dor. E, quem sabe, nos permita um vislumbre da verdade libertadora de que Deus intenta, especialmente nas nossas experiências de sofrimento, dar-nos aquilo de que necessitamos, não aquilo que ora achamos que queremos.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Cristianismo puro e simples

Durante a Segunda Guerra Mundial, a BBC convidou o professor de Literatura Medieval e Renascentista em Cambridge e autor cristão C. S. Lewis (1898 - 1963) para fazer uma série de palestras pelo rádio. Foram programas que, ao final, deram um sentido novo à vida de milhares de adultos de todas as classes e profissões.

O livro "Cristianismo puro e simples" (Martins Fontes, 300 páginas), que colige essas preleções legendárias, veio a ser considerado a mais popular e acessível de todas as obras de Lewis, lembrando-nos daquilo que é mais importante na vida e apontando-nos o caminho da alegria e do contentamento.

A intenção de C. S. Lewis era apresentar um cristianismo consensual, comum, central ou "simples". Falar de Alguém, que apesar de todas as divergências de fé, de todas as diferenças de temperamento, de toda uma história de perseguições mútuas, fala com uma só voz. E, nesse sentido, levar conforto e consolação a milhões de pessoas num tempo de guerra e de incertezas, não obstante suas palavras sejam tão pertinentes agora quanto em qualquer outra época.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Os quatro amores

C.S. Lewis nasceu na Irlanda, em 1898. Em 1954, tornou-se professor de Literatura Medieval e Renascentista em Cambridge. Foi ateu durante muitos anos e se converteu ao cristianismo em 1929. Essa experiência o ajudou a entender não somente a indiferença como também a indisposição de aceitar a religião.

Em "Os quatro amores" (Martins Fontes, 195 páginas), C. S. Lewis distingue a afeição, a amizade, o eros (distinto da sexualidade que Lewis chama de Vênus) e a caridade ("Nisto está a caridade, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou" - 1 João 4.10). Examina como cada um se combina com os demais, sem perder de vista a diferença necessária e real entre eles.

Lewis ainda nos faz uma importância advertência acerca dos enganos e distorções que podem tomar os três primeiros amores: os amores naturais tornam-se perigosos sem a graça suavizante da caridade, do amor supremo divino que deve constituir a somatória e o objetivo de todos os demais.

sábado, 17 de outubro de 2009

Viva a ressurreição

Para os cristãos, a ressurreição de Jesus não foi apenas o mais extraordinário evento da história por seu caráter sobrenatural. Vivemos pela convicção de que a vitória do Filho de Deus sobre a morte provocou efeitos eternos, trazendo redenção à humanidade e apresentando o caminho “novo e vivo” (Hb 10:20) para a experiência espiritual.

Contudo, a importância desse segundo aspecto da ressurreição, presente na formação das raízes e tradições da fé cristã, parece ter desvanecido com o tempo. As implicações práticas daquele milagre na vida dos que nascem de novo em Cristo cederam lugar ao utilitarismo e ao hedonismo, aspectos essenciais da cultura dominante na sociedade dos dias atuais.

"Viva a ressurreição" (Mundo Cristão, 125 páginas) resgata esse componente fundamental da práxis evangélica. Respaldado em sua grande bagagem teológica e cultural, Eugene Peterson revela a amplitude do conceito da ressurreição e sua aplicação nas relações do ser humano com Deus, com o mundo que o cerca e consigo.

sábado, 10 de outubro de 2009

Beatitudes

Entre as várias atividades que demandavam a atenção de João Calvino - reconhecidamente um dos principais teólogos do movimento conhecido como Reforma Protestante - durante seu longo ministério em Genebra (1536-1538; 1541-1564), a pregação era a mais pública e, possivelmente, a mais influente.

"Beatitudes" (Fonte Editorial, 120 páginas) apresenta uma curta série de cinco mensagens sobre as Bem-aventuranças, traduzida pela primeira vez para o português, onde Calvino expõe, no seu estilo profundo e impactante, um dos mais relevantes ensinos de Jesus Cristo, conhecido como Sermão do Monte, presente nos evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas.

Embora Calvino dê grande peso aos aspectos éticos implícitos no Sermão do Monte, o reformador não as trata como requisitos para a entrada no Reino anunciado por Jesus. Ao contrário, as enxerga como marcas pelas quais aquelas pessoas que já fazem parte do Reino possam ser discernidas. Sinais da graça num mundo tão carente de Deus.

sábado, 3 de outubro de 2009

Sem medo de viver

Falar do medo é tocar fundo no calcanhar de aquiles do inconsciente moderno. É tratar de um sentimento que está estampado em todas as manchetes de jornais, que assombra todos os corações humanos. Crise econômica, terrorismo, guerras, doenças, fome e miséria. Como podemos lidar com tantos desafios em um tempo de inquietação global?

Em "Sem Medo de Viver" (Thomas Nelson Brasil, 216 páginas), Max Lucado define os treze medos mais comuns de um mundo em crise que precisa desesperadamente aumentar sua fé no futuro. Podemos identificar um, dois, três ou todos os medos em nossa vida: medo de perder nossos filhos, medo de morrer, medo de uma epidemia global, medo de um acidente grave, apenas citando alguns (conheça os treze medos adiante). Porém, acreditando que tudo isso pode ser vencido, Lucado nos encoraja a viver com menos medo e mais fé.


Neste livro, o autor não se apresenta como um pastor “todo-poderoso” que detém todas as respostas, mas como um homem humilde, compartilhando as experiências que o ajudaram a vencer seus temores. Ele abre seu coração e revela e compartilha suas lutas, como a recente dor com a morte do irmão mais velho e seus pensamentos antes de uma cirurgia de coração pela qual passou.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

A neurose da religião

Zelosos em relação às Escrituras. Escrupulosos em suas ofertas. Dedicados a viver sem ser maculados pelo mal do mundo. Ardorosos na antecipação da libertação de Deus. Conscienciosos na obediência aos mandamentos de Deus. Essas afirmações descrevem os fariseus, grupo de judeus que se tornaram proeminentes durante o período dos macabeus (160-60 a.C).

À medida que a cultura clerical e religiosa do judaísmo se aproximou cada vez mais do secularismo, um grupo de leigos piedosos (pietistas) levantou-se para reclamar a identidade dos judeus como o povo da Palavra de Deus. Eles também protestaram contra a corrupção da religião e resistiram ao "humanismo" de sua época, o helenismo.

Em "A neurose da religião", Tom Hovestol, pastor da
Calvary Church, no Colorado (EUA), examina os fariseus, buscando explorar as raízes históricas e bíblicas desse grupo e descobrir verdades profundas que servem para alertar, iluminar e proteger os cristãos, a fim de que evitem o caminho do extremismo religioso.

sábado, 22 de agosto de 2009

Confiança cega

Lançado no Brasil em 2005, O evangelho maltrapilho foi um divisor de águas na vida de milhares de cristãos. Sem pedir licença, Brennan Manning pôs de joelhos nossa surrada tradição legalista, trazendo frescores de dignidade para quem se considerava desprezado por Deus e era negligenciado pela igreja institucional.

Em "Confiança Cega" (Mundo Cristão, 189 páginas), Brennan recupera a contundente mensagem de sua obra-prima para revelar quanto Deus se agrada quando depositamos nele nossa confiança, através da fé na pessoa de Jesus e esperança nas suas promessas, desistindo do perfeccionismo neurótico que projeta padrões inalcançáveis de santidade.

Manning reconhece que confiar beira o heroísmo, pois nada mais difícil do que lidar com nossa impotência diante de certas decepções e certos desafios da vida. Confiar é a solução para o coração maltrapilho. Nas palavras do autor, “a confiança é nossa dádiva que devolvemos a Deus, e ele a considera tão maravilhosa que Jesus morreu por amor a ela”.

"Confiança Cega" é uma combinação que pode nos surpreender à primeira vista. A qualificação “cega” pode referenciar o “absoluto”, o “irrestrito”, o “sem medida”. Mas é bem nesse ponto que vemos pela primeira vez a competente abordagem que Manning faz do assunto, pois, ao nos conclamar a uma “confiança cega”, ele está realmente se opondo à “autopiedade” que contamina a cultura moderna.

Ele nos chama a uma confiança que se recusa terminantemente a fazer da autopiedade o maior bem da vida. Este livro é de fato um ataque frontal a todos os pecados egocêntricos de nossos dias: auto-indulgência, vontade própria, serviço em causa própria, louvor dirigido a si mesmo, autogratificação, justiça própria, auto-suficiência e outros do mesmo gênero.

sábado, 15 de agosto de 2009

Psicanálise dos milagres de Cristo

Neste início de terceiro milênio, apesar do progresso da ciência, a vida é cada vez mais um enigma, e o homem uma indagação. Ao se apoiarem nos atos, atitudes e gestos de Jesus, aqueles chamados "apóstolos" levantaram, por intermédio dos acontecimentos denominados "milagres", uma hipótese fundamental e mais que nunca instigante: a vida só pode ser vivida como um ato de fé, revelado por Jesus.

Em
Psicanálise dos Milagres de Cristo (Novo Século, 175 páginas), Daniel Duigou, jornalista, psicólogo clínico e padre, aborda os sete milagres presentes nas narrativas simbólicas do Evangelho de João, e sem diminuí-los, ele os constitui um verdadeiro manual de psicologia e política, permitindo um mergulho nas profundidades da realidade da vida.

Cada milagre é um objeto de dupla leitura. Na primeira, denominada pelo autor de existencial, a análise é sobre o que está em jogo sob o estrito ponto de vista da realidade humana. A segunda leitura é teológica. Uma interrogação sobre a relação que pode exister entre o acontecimento descrito e a questão de "Deus".

sábado, 8 de agosto de 2009

Gente como a gente

Imagine um álbum de família... Uma reunião de tias, tios, primos e outros parentes que se encontram em um casamento, um batizado ou um feriadão no litoral. Há vários personagens curiosos ali: o tio beberrão e a tia que nunca cala a boca. O primo que tem ficha na polícia e o avô que fala baixarias. A cunhada fofoqueira e avó coruja.

Há muita gente como essa na Bíblia. Mas quem é essa gente ? Nada de super-heróis ou seres infalíveis. Somos nós ! Gente como eu e você, com desafios individuais. Podemos ver a nossa história pessoal na trajetória dessas pessoas. Encontramos esperança onde elas também encontraram.

Em Gente como a gente (Thomas Nelson Brasil, 262 páginas), Max Lucado reconta a história de seus personagens bíblicos favoritos, humanos e imperfeitos, como nós. Ele bate à porta da casa de algumas famílias da Bíblia e nos apresenta Elias, o profeta que reclamava; Salomão, o rei que sabia muito; Jacó, o trapaceiro; Gômer, a prostituta, entre outros. Pessoas comuns nas mãos de um Deus incomum, que usa o melhor de nós e supera o pior, sem deixar nunca de nos amar mesmo com todas as nossas imperfeições.

domingo, 2 de agosto de 2009

A linguagem do corpo

Não é possível saber se os dissonauros usavam alguma forma de comunicação pré-histórica não verbal ou linguagem corporal. Mas é certo que a linguagem corporal é bastante antiga e continua sendo importante nos dias de hoje. Ainda mais agora, num mundo de rápidas e constantes mudanças.

Conhecemos novas pessoas o tempo todo e precisamos ter uma idéia a respeito delas, de preferência muito rapidamente. Elas nos agradam ? São confiáveis ? Vão nos agredir ou ficarão felizes se nos aproximarmos ? É indispensável entendermos a linguagem corporal das pessoas, principalmente pelo fato de que 93 % da comunicação humana é feita de sinais não verbais.

Em "A linguagem do corpo: o que você precisa saber" (Vozes, 219 páginas), David Cohen, psicólogo, cineasta e estudioso da linguagem corporal há muitos anos, aborda as pesquisas mais recentes e sugere dicas práticas para ajudar a entender a linguagem corporal dos outros e gerenciar a nossa própria.

sábado, 18 de julho de 2009

Felicidade

Desde o fim da Segunda Guerra Mundial, a vida parece ter melhorado para boa parte da humanidade. Hoje, muitos de nós têm mais dinheiro e saúde. No entanto, várias pesquisas têm demonstrado que toda essa prosperidade não significa que somos mais felizes do que éramos há cinqüenta anos. O que explica isso?

Atualmente, há um grupo de estudiosos empenhado em contrariar a economia tradicional para provar que um aumento em sua renda não necessariamente o fará feliz. O britânico Richard Layard, diretor do
Centre of Economic Performance da London School of Economics e que a integra a Câmara dos Lordes, é um dos mais importantes nomes dessa nova escola do pensamento econômico, que se dedica ao estudo da felicidade.

Com a ajuda da filosofia, da economia e da psicologia, Richard Layard, em "Felicidade" (Editora Best Seller, 348 páginas), mostra que, apesar das diferenças culturais e individuais, a felicidade de um grupo social pode ser quantificada. Existem países mais felizes que outros, e que não são necessariamente mais ricos.

O livro oferece oferece respostas surpreendentes e mostra a importância da felicidade para a sociedade, o que a promove e o que fazer para ser mais feliz. Trata-se de uma reflexão sobre o que estamos buscando, indicando os fatores que, de forma greal, promovem a felicidade, assim como os que levam ao sofrimento.

sábado, 27 de junho de 2009

A Bíblia

Traduzido em mais de dois mil idiomas, a Bíblia é o livro mais conhecido do mundo. Calcula-se que já tenham sido vendidos mais de seis bilhões de exemplares e ninguém duvida que o conteúdo de suas páginas mudou e continua influenciando nossa história. Por essa razão, A Bíblia (Zahar, 278 páginas) faz parte da coleção Livros que Mudaram o Mundo, reunindo biografias de títulos que modificaram sua época e, até hoje, marcam nossa forma de pensar.

Karen Armstrong, estudiosa de literatura inglesa na Universidade de Oxford e autora de inúmeros livros abordando temas religiosos, mostra que a principal função da Bíblia não foi apoiar doutrinas e crenças particulares e, embora os autores bíblicos se contradigam, suas visões múltiplas convivem num mesmo livro. Para ela, este é um indício claro de que toda interpretação da Bíblia significa necessariamente abertura de espírito.

Partindo de uma acurada análise das diversas contribuições que integram a Escritura Sagrada, a autora propõe o desenvolvimento de uma interpretação compassiva da Escritura que forneça a contranarrativa necessária para combater o pessimismo de nosso mundo conflituado. Em outras palavras, uma exegese baseada no "princípio da caridade", como uma disciplina espiritual profundamente necessária em nosso mundo dilacerado e reduzido a fragmentos.

domingo, 14 de junho de 2009

Pense e enriqueça

A concretização de um objetivo requer mais do que cruzar os braços e torcer para que os pensamentos positivos apregoados pela “lei da atração” funcionem. O controle da mente pode ser decisivo, mas deve estar aliado a uma série de ações para alcançar o sucesso em todas as áreas.

É o que ensina o livro "Pense e enriqueça" (Editora Globo, 167 páginas), escrito por Karen McCreadie e traduzido por Christiano Sensi.
A obra reinterpretada por Karen McCreadie – Pensa e enriqueça, de Napoleon Hill (1883-1970) – foi publicada em 1937 e é um clássico do desenvolvimento pessoal, com diversos conselhos sobre como conquistar o sucesso e obter excelência na liderança. McCreadie interpreta de forma engenhosa os 13 passos básicos de Hill e expõe como compreendê-los e aplicá-los na prática.

O livro procura comprovar a teoria de Napoleon Hill, de que “os sonhadores práticos sempre foram e sempre serão os criadores de padrão da civilização”. Nesse sentido, esta adaptação de "Pense e Enriqueça" para os dias atuais insiste na prática de hábitos que podem levar a um resultado satisfatório, a exemplo de definir o propósito principal, planejá-lo organizadamente e, sobretudo, persistir.

sábado, 30 de maio de 2009

Jesus, o maior filosófo que já existiu

O que é real ? Como podemos saber o que é real ? Quem somos nós ? Como devemos viver ? Essas são as quatro questões filosóficas - a respeito do ser, da verdade, do "eu" e da bondade - que Peter Kreeft analisa em "Jesus, o maior filósofo que já existiu" (Editora Thomas Nelson Brasil, 147 páginas).

Com admirável rigor e concisão, Peter Kreeft reconstrói os ensinamentos de Jesus sob uma nova ótica, indicando como cada uma das áreas clássicas da filosofia contribuiu para uma filosofia ainda maior. Jesus, o maior filósofo que já existiu relata a mais radical revolução na história da filosofia, ao apresentar as diferenças que Jesus fazia entre a metafísica (origem da filosofia), a epistemologia (a filosofia do conhecimento), a antropologia (a filosofia do homem), a ética e a política.


O autor, Peter Kreeft, Ph.D., é professor de filosofia no Boston College e nos King's College, em New York. É também palestrante e autor de mais de 40 livros, incluindo
Sócrates e Jesus: o debate e Buscar sentido no sofrimento.

domingo, 17 de maio de 2009

100 segredos das famílias felizes

Este é um livro sobre famílias reais, com suas lutas e alegrias, dificuldades e conquistas. David Niven, Ph.D, psicólogo e cientista social, além de professor na Florida Atlantic University, nos mostra que não existem famílias perfeitas, mas que é possível fazer pequenas coisas para tornar a vida muito mais feliz e prazerosa.

Baseado em pesquisas científicas, Os 100 segredos das famílias felizes (Editora Sextante, 187 páginas) apresenta ótimos e práticos conselhos para lidar com a educação dos filhos e os conflitos entre os casais, ajudando-nos a construir relações mais saudáveis,verdadeiras e, sobretudo, gratificantes.

Cada capítulo traz exemplos reais, relatando experiências de superação de dificuldades e enfrentamento dos dilemas comuns das pessoas que vivem sob o mesmo teto, desde como cuidar das crianças até como se entender com a sogra. Inclui, ainda, conclusões de pesquisas científicas que contribuem para melhor fundamentar os conselhos apresentados.

Num dos seus principais conselhos, David Niven sugere que a forma como você gasta seu tempo e sua energia vai determinar seu sucesso no relacionamento familiar. Por isso, se deseja ter uma vida familiar harmoniosa, você deve começar tratando você mesmo da melhor maneira possível, só assim poderá fazer o mesmo com sua família.

sábado, 2 de maio de 2009

As 10 melhores decisões que os pais devem tomar

Não há uma fórmula mágica para a criação de filhos. Cada ser humano é singular. E as circunstâncias são inteiramente distintas em cada família. Porém, há algumas questões básicas que todos pais precisam se defrontar. Por exemplo, alguma fez você já se perguntou se os seus filhos tomarão decisões sábias quando forem adultos ?

Bill e Pam Farrel, co-fundadores e co-diretores da
Masterful Living, organização voltada para apoiar o desenvolvimento de relacionamentos pessoais, destacam 10 decisões proativas que lhe auxiliarão na criação de seus filhos. Por exemplo, criar oportunidades para a formação do caráter deles. Ajudá-los a tomar decisões sábias. E formar um legado de família que seus filhos muito estimarão.

Em "As 10 melhores decisões que os pais devem tomar" (Editora CPAD, 229 páginas), você também poderá encontrar maneiras de auxiliar seus filhos a melhorar relacionamentos, a desenvolver o hábito de servir, além de descobrir e maximizar os potenciais tremendos que Deus concedeu a cada um deles.

sábado, 25 de abril de 2009

Fora de série - Outliers

O que torna algumas pessoas capazes de atingir um sucesso tão extraordinário e peculiar a ponto de serem chamadas de "fora de série"?

Costumamos acreditar que trajetórias excepcionais, como a dos gênios que revolucionam o mundo dos negócios, das artes, das ciências e dos esportes, devem-se unicamente ao talento. Mas em "Fora de Série -
Outliers" (Sextante, 283 páginas) você verá que o universo das personalidades brilhantes esconde uma lógica muito mais fascinante e complexa do que aparenta.

Baseando-se na história de celebridades como Bill Gates, os Beatles e Mozart, Malcolm Gladwell, colunista do jornal
The New Yorker e autor do best-seller Blink: A decisão num piscar de olhos, mostra que ninguém "se faz sozinho". Todos os que se destacam por uma atuação fenomenal são, invariavelmente, pessoas que se beneficiaram de oportunidades incríveis, vantagens ocultas e heranças culturais. Tiveram a chance de aprender, trabalhar duro e interagir com o mundo de uma forma singular. Esses são os indivíduos fora de série – os outliers.

Para Gladwell, mais importante do que entender como são essas pessoas é saber qual é sua cultura, a época em que nasceram, quem são seus amigos, sua família e o local de origem de seus antepassados, pois tudo isso exerce um impacto fundamental no padrão de qualidade das realizações humanas. E ele menciona a história de sua própria família como exemplo disso.


Outro dado surpreendente apontado pelo autor é o fato de que, para se alcançar o nível de excelência em qualquer atividade e se tornar alguém altamente bem-sucedido, são necessárias nada menos do que 10 mil horas de prática – o equivalente a três horas por dia (ou 20 horas por semana) de treinamento durante 10 anos.


No livro, você saberá também de que maneira os legados culturais explicam questões interessantes, como o espantoso domínio que os asiáticos têm da matemática e o fato de o número de acidentes aéreos ser significativamente mais alto nos países onde as pessoas se encontram a uma distância muito grande do poder.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Encontre seu caminho

Em algum momento de nossas vidas, podemos nos sentir perdidos ou chegarmos a um lugar só para descobrir que não era exatamente aonde queríamos chegar. Nessas horas, o que mais desejamos é encontrar o caminho de volta. Quer seja através de mapas ou mesmo utilizando algum navegador tipo GPS, queremos saber como voltar para "casa".

Em "Encontre seu caminho" (Editora Larousse, 158 páginas), Tommy Tenney, autor cristão da coleção best-seller
Seguidores de Deus, utiliza a experiência pessoal dos personagens bíblicos Noemi e Rute para nos ajudar a fazer as escolhas certas até encontrarmos os valores que verdadeiramente mais importam: Deus, família, amigos e caráter.

Como Tommy Tenney nos ensina, "A jornada para o que realmente importa não é a cura, a meta ou fim dela em si mesma. A jornada é sua passagem pessoal de onde você está para onde Deus chamou você para estar. É o processo que move você passo a passo, um dia de cada vez, de um lugar à parte para o lugar onde Deus chamou para você estar."

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Mística e Espiritualidade

A partir da Teologia da Libertação – que nos anos 70 abriu caminho para a aproximação entre fé e política – mística, espiritualidade (e religiosidade, em sentido amplo) passaram a ser consideradas experiência globalizante, que não desvincula espiritualidade e ação, ética e responsabilidade. Desde então, as palavras mística, evocando mistério, caráter incomunicável de uma realidade ou intenção, e espiritualidade, referida ao que não tem arrimo na vida material, têm sido associadas à experiência religiosa.

Os autores deste livro, Frei Betto e Leonardo Boff, estão entre os fundadores da Teologia da Libertação, ainda hoje referência para todos os interessados nas relações entre religião, ética e ação social. Nas últimas décadas, ambos se tornaram referências internacionais como militantes e intelectuais nas lutas pela transformação social de inspiração humanística e espiritual.

Em "Mística e Espiritualidade" (Editora Garamond, 208 páginas), eles articulam teologia, filosofia, antropologia, política e poética, temas candentes como o diálogo possível entre fé e ciência, o misticismo oriental, as relações entre os gêneros, o corpo e a sexualidade, as religiões afrobrasileiras.

"Mística e Espiritualidade" está em sua sexta edição e, desde 1994, vem atraindo multidões de leitores ao abordar com clareza e erudição os problemas atuais que marcam as vivências do cristianismo, da religião de modo geral, e de toda a humanidade entre os séculos XX e XXI. Trata-se de leitura fundamental para todos que desejam ampliar seus horizontes sobre a vida, a espiritualidade e o amor – a si mesmo, ao próximo, à natureza e a Deus

sábado, 4 de abril de 2009

Maravilhosa Bíblia

A leitura do texto bíblico ganha contornos surpreendentes à medida que aprendemos a ler a Bíblia deixando-a falar por si mesma. Além de conhecer a história do povo de Deus, a leitura feita com os olhos do espírito oferece um inesperado caminho de volta, pois se abre uma oportunidade para que a Palavra leia para nós nossa história.

No entanto, segundo Eugene Peterson, professor emérito de Teologia Espiritual do Regente College, em Vancouver (Canadá) e autor de mais de 30 livros, dentre eles a prestigiada tradução da Bíblia publicada como
The Message, poucos aproveitam da riqueza da Palavra de Deus, pois cada vez mais ela se transforma em mero acessório do povo cristão, cuja leitura se dá apenas racionalmente, desperdiçando a vitalidade que o texto encerra, capaz de costurar um relacionamento autêntico entre Deus e nós.

"Maravilhosa Bíblia" (Editora Mundo Cristão, 191 páginas) propõe o resgate da antiga tradição de ler as Escrituras com o faro apurado do espírito. Se o texto bíblico foi escrito mediante a inspiração de Deus, a leitura de sua Palavra não pode ser um exercício mecânico e desinteressado. Ler exige meditação e oração, em busca da fertilização e do renovo que apenas a Palavra pode proporcionar.

sábado, 28 de março de 2009

A crise de 2008 e a economia da depressão

Um risco muito comum que corremos é o de pensar que toda crise que enfrentamos é inteiramente nova, como se nada igual tivesse acontecido antes. Daí a importância do registro histórico e, principalmente, de um análise profunda e abrangente que ajude a revelar as principais causas e lições que emergem em cada crise.

Para aqueles interessados em conhecer mais a fundo as razões que nos levaram ao enfrentamento da maior crise econômica global dos últimos 70 anos, é imperdível a leitura de "A crise de 2008 e a economia da depressão" (Editora Campus, 201 páginas), de autoria de Paulo Krugman, ganhador do Prêmio Nobel de Economia de 2008.

Além de nobelista, Krugman é um economista reconhecido, não apenas nos meios acadêmicos, mas também pelo público em geral. Sua coluna, que aparece duas vezes por semana no
New York Times, é reproduzida em jornais do mundo todo, inclusive no Brasil. Seu sucesso também de colunista - foi eleito Colunista do Ano, pela revista Editor and Publisher - deu-lhe uma notoriedade que poucos acadêmicos têm.

No livro, Krugman analisa as principais crises econômicas mundiais desde a Grande Depressão da década de 1930 até os últimos acontecimentos envolvendo a crise eclodida na segunda metada de 2008. Trata-se de uma obra que poderá contribuir bastante para entendermos os fatos e sobretudo as idéias que nos levaram a imaginar que uma crise dessa magnitude e abrangência não poderia mais ocorrer.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Armadilhas mentais

Se você prestar atenção em seus pensamentos no dia-a-dia, ficará surpreso ao perceber como simples tarefas e situações banais, vivenciadas a todo instante, podem desordenar sua mente, prejudicar seu potencial de desempenho e transformar seus pensamentos em autênticas ciladas. Tratam-se das armadilhas mentais ou pensamentos corriqueiros que pertubam nosso bem-estar, desperdiçam nosso tempo e esgotam nossa energia sem realizar nada de valor para nós ou para qualquer outra pessoa.

Em "Armadilhas mentais" (Editora Gente, 164 páginas), o canadense André Kukla, autor e professor emérito da Universidade de Toronto, onde lecionou nos departamentos de psicologia e filosofia, analisa os principais tipos de armadilhas mentais, como persistência, amplificação, fixação, reversão, antecipação, resistência, adiamento, divisão, aceleração, regulamentação e formulação.

Segundo Kukla, embora sejam tão prejudiciais para nós, caímos nas armadilhas mentais porque muitas vezes não percebemos o que estamos pensando. Além disso, mesmo quando temos consciência de nossos pensamentos, com frequencia não notamos sua natureza prejudicial. E, por fim, mesmo quando reconhecemos sua natureza prejudicial, não conseguimos deixá-los, devido à força do hábito.

Para identificar essas armadilhas, o autor sugere a prática de observar os pensamentos. O único equipamento necessário para isso é um lugar razoavelmente livre de distrações externas, onde se deve permanecer quieto e sem tentar bloquear ou interferir nos pensamentos que surgem, mas apenas observando como em um filme.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Jesus - O maior de todos

Passados mais de 2.000 anos, a figura de Jesus continua em evidência. Se não bastassem os bilhões de seguidores enfileirados nos variados ramos do cristianismo que reconhecem sua santidade, pesquisadores nos diversos campos das ciências sociais continuam a discutir o verdadeiro papel de Jesus. De um modo ou de outro, é difícil alguém ficar indiferente à pessoa de Jesus.

Por isso é que ao abordar os principais personagens da galeria de heróis bíblicos, Charles Swindoll encerra com "Jesus - O Maior de todos" (Editora Mundo Cristão, 361 páginas) a edificante série Heróis da fé. O autor é pastor senior da Stonebriar Community Church, no Texas (EUA), tendo já escrito mais de trinta livros, com muitos deles também publicados em português.

"Jesus - o maior de todos" não consiste em mera biografia. No livro, Swindoll ressalta a figura do Salvador da humanidade e sua história singular. Um carpinteiro, vindo das regiões mais desvalorizadas e esquecidas da Palestina, revela o amor de Deus e sua paixão pelos mais pobres, cidadãos de segunda classe alçados à condição de cidadãos do Reino de Deus.

Acompanhe Charles Swindoll na inspiradora trajetória de Jesus de Nazaré e compreenda por que sua vida e seus ensinamentos são determinantes para quem deseja conhecer a Deus. Permita que a história de Jesus repercuta em sua vida, renovando a mensagem de salvação que Deus enviou à humanidade, e de modo especial a você, por meio de seu único Filho.

segunda-feira, 9 de março de 2009

A cabeça de Steve Jobs

É difícil acreditar que um único homem tenha revolucionado a informática nos anos 1970 e 1980 (com o Applle II e o Mac), o cinema de animação nos anos 1990 (com a Pixar) e, mais recentemente, a música digital (com o iPod e o iTunes). Foi o que fez Steve Jobs, co-fundador e presidente da Apple.

O livro "A cabeça de Steve Jobs" (Editora Agir, 263 páginas) reúne as lições empresariais desse inovador visionário e revela os segredos de seu sucesso. Considerado um líder notável nas indústrias da tecnologia da informação e do entretenimento, Jobs possui um estilo controverso pelas características aparentemente contraditórias de sua forte personalidade.

Chama atenção o fato de que Jobs tenha transformado traços e instintos considerados inadequados para o mundo empresarial em marcas registradas de sua carreira. Fanático por controle. Obsessivo na busca da excelência. Perfeccionista em tudo que faz. Elitista na montagem de equipes. Tudo isso junto representa a Apple, considerada hoje a empresa mais revolucionária do mundo.


O autor do livro, Leander Kahney, é editor da revista eletrônica
Wired e principal colaborador do blog Cult of Mac. É também autor de dois livros aclamados, The Cult of Mac e The Cult of iPod. Como repórter e editor, Kahney cobre o mundo da Apple e de seus produtos há mais de 12 anos.

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Jesus dentro do judaísmo

Já se escreveram mais livros sobre Jesus Cristo do que sobre qualquer outra figura da história ocidental. Mesmo assim, Jesus como um indivíduo histórico foge ao nosso alcance. O que sabemos sobre ele tem-se limitado ao que colhemos na leitura dos Evangelhos. Daí a importância de um exame mais profundo do Novo Testamento através do estudo do lugar de Jesus no judaísmo.

Como James H. Charlesworth assinala em
Jesus dentro do judaísmo, não podemos compreender Jesus, nem inteiramente apreciá-lo, sem conhecer a época em que viveu e a cultura em que se formou seu pensamento. Recorrendo a uma série de espetaculares descobertas recentes em arqueologia e na literatura do período, Charlesworth inicia o processo erudito de preencher uma grave lacuna nos registros históricos até então existentes.

O autor, professor titular da cadeira de Língua e Literatura do Novo Testamento e catedrático do Departamento de Estudos Bíblicos no Seminário Teológico de Princenton, nos convida a passear pelas ruas de Jerusalém que Jesus trilhou e a ponderar sobre os rituais que Jesus e seus irmãos judeus observaram.

A obra (Editora Imago, 267 páginas) nos proporciona uma visão em profundidade das sensacionais descobertas de escritos contemporâneos de Jesus, a exemplo dos Pseudo-epígrafos do Velho Testamento, os Manuscritos do Mar Morto, os Códices de Nag Hamadi e um exemplar raro de um testemunho sobre Jesus de autoria do historiador judeu Flavo Josefo.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

O Evangelho Maltrapilho

"O Evangelho Maltrapilho" foi escrito para pessoas aniquiladas, derrotadas e exauridas. Pessoas que se acham indignas de receber o amor de Deus.Quem sabe, ignoradas pela comunidade de cristãos por não se encaixarem no perfil de superhomem ou supermulher que lhes é constantemente exigido. Pessoas cansadas da espiritualidade superficial e consumista. Pessoas que travam inúmeras batalhas interiores por não se sentirem parte de uma comunidade efetiva acolhedora.

"É um livro que escrevi para mim mesmo e para quem quer que tenha ficado cansado e desencorajado ao longo do Caminho", confessa o autor de "O Evangelho Maltrapilho" (Editora Mundo Cristão, 222 páginas), cujo maior desejo é que sua lápide traga o seguinte epitáfio: Brennan Manning, Maltrapilho de Abba.

Franco e provocador, o aclamado filósofo e teólogo cristão Brennam Manning estréia em língua portuguesa com sua principal obra, que nos convida a depositar nossa esperança na amplitude da graça, capaz de alcançar pecadores e pobres em espírito, e de resgatar nossa dignidade original. No mínimo, você não ficará diferente a ela.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

A arte da guerra

Em 1972, arquéologos chineses encontraram fragmentos do livro A Arte da Guerra, datados da dinastia Sung (960 - 1280), que completavam a obra e compunham a versão completa e atual do mais sábio tratado militar da história da humanidade, publicada nesta nova edição da Editora Jardim dos Livros, com tradução do chinês.

A Arte da Guerra é um dos clássicos mais influentes do pensamento oriental sobre estratégia. Esta é a edição completa, adaptada por Nikko Bushidô, contendo os ensinamentos do general chinês Sun Tzu através dos treze capítulos originais, que há cerca de 2500 anos influencia o mundo dos negócios.

Pouco se sabe sobre o general Sun Tzu. Provavelmente viveu entre 544 e 496 a.C. Época em que os grandes estados passaram a se organizar de maneira permanente, surgindo a arte de estratégias e de táticas militares. A guerra na China atingia a maioridade e a supremacia tornando-se uma nação relevante e desafiadora por muitas centenas de anos

Baseado em sua experiência militar e no conhecimento do contexto político-econômico em que viveu, Sun Tzu desenvolveu o livro
A Arte da Guerra, obra que traduz a excelência conquistada na prática a partir dos resultados positivos alcançados pelo próprio general, forjando um dos maiores e mais aclamados tratados de guerra de todos os tempos.

Dentre suas inúmeras lições ao longo dos treze capítulo desta versão original, Mestre Sun, um dos maiores ícones da estratégia de guerra nos últimos 2.500 anos, disse: "Em batalhas, quaisquer que sejam os resultados, o gosto será sempre amargo, mesmo para os vencedores. Portanto, a guerra deve ser a última solução e só deve ser travada quando não existir outra saída."

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Bússola da Alma

O ser humano habituou-se a lidar com o mundo e com as pessoas usando cinco sentidos. Ele precisa tocar, cheirar, provar, ouvir e ver para crer. Mas existe um sexto sentido apto a lhe oferecer todas as respostas e orientações: a intuição, uma forma de inteligência invisível que nos fornece a sabedoria necessária para ter uma vida plena e feliz.

Ao contrário do que muita gente pensa, não se trata de uma faculdade disponível apenas a algumas poucas pessoas privilegiadas por um talento raro e inexplicável. A intuição é uma habilidade natural que pode ser desenvolvida e estimulada - desde que estejamos dispostos a captar e reconhecer seus sinais.

Estas são as idéias e propostas existentes em "Bússola da Alma", de Lynn A. Robinson, escritora, conferencista e Mestre em Educação. Segundo a autora, o livro tem como objetivo levar o leitor a entrar em contato com o que Lynn Robinson chama de uma espécie de bússola interior capaz de ajudar as pessoas a fazerem as melhores escolhas e indicar o melhor caminho rumo aos resultados com que sempre sonhamos.

Escrito no formato de 52 capítulos breves, "Bússola da Alma", inclui também exercícios intuitivos, ensinando o leitor a dar pequenos passos que o ajudem a criar mudanças positivas nos níveis pessoal, profissional, espiritual e financeiro. Segundo Lynn, "uma jornada de descoberta para uma vida de alegria e propósito".

sábado, 31 de janeiro de 2009

Sucesso não é acidente

Seja qual for sua definição de sucesso — vencer no ambiente profissional, manter a família emocionalmente saudável, ou ambas — definitivamente ele não cairá do céu. E por não acontecer num passe de mágica, o melhor que você tem a fazer é mudar de atitude e reprogramar-se para chegar lá.

A boa notícia é que muitas vezes você está mais próximo de alcançar seu objetivo do que imagina. Em momentos como esse, nada como um experiente coach profissional para ajudar a fazer a diferença. É isso que Tommy Newberry nos ensina em "Sucesso não é acidente" (Mundo Cristão, 274 páginas).

Tommy é também autor do aclamado "O princípio 4:8", além de fundador e o principal
coach do The 1% Club, organização dedicada a ajudar empresários e suas famílias a maximizarem seu potencial, sendo pioneiro no campo de coaching pessoal e, desde 1991, vem capacitando líderes de mais de 30 empresas a otimizar seu tempo, aumentar a lucratividade e alcançar realização pessoal.

Em "Sucesso não é acidente", aprenda com Tommy que o sucesso não é fruto do acaso e que todos temos uma parcela indispensável de responsabilidade em fazê-lo acontecer, começando por abandonar as surradas desculpas, estabelecer alvos, gerenciar seu tempo com inteligência, vislumbrar novas possibilidades e usar todo seu potencial.


sábado, 24 de janeiro de 2009

Os 10 mandamentos do bom senso

Grande conhecedor da Bíblia e dos mistérios que ela encerra, Hal Urban, autor também de "As grandes lições da vida", além de mestre em História e doutor em Educação e Psicologia pela Universidade de São Francisco, apresenta em "Os 10 Mandamentos do Bom Senso" alguns conselhos retirados das Escrituras que ajudam a alinhar nossa vida com as atitudes que nos trazem alegria, conforto espiritual e paz interior.

O livro é resultado da experiência vivida pelo autor, conforme ele próprio afirma: "agora que entendo mais das Escrituras Sagradas, estou convencido de que elas são capazes de alterar o rumo e a qualidade de vida de uma pessoa. Escrevi este livro com a esperança e o desejo de que elas façam por você o que fizeram por mim.".

Hal Urban insiste que todos nós sabemos quais são os fundamentos de uma vida plena de significado, mas muitas vezes os deixamos de lado para nos encaixar nos valores apregoados pela sociedade: um bom emprego, uma bela casa, um carro do ano, roupas da moda e outros símbolos de status.

Independente da crença do leitor, a sabedoria e o bom senso são conceitos universais. Por isso o livro não deve ser considerado uma obra exclusivamente voltada para pessoas religiosas, mas para todas aquelas interessadas na prática de ações concretas de bondade, solidariedade, gentileza e compaixão.

Ilustrando seu pensamento com trechos do Antigo e do Novo Testamento, citações e histórias reais, Urban lança novas luzes sobre os ensinamentos da Bíblia e nos ajuda a aplicá-los no dia-a-dia, para que possamos recuperar a alegria, melhorar nossos relacionamentos e realizar nosso potencial como pessoas criadas por Deus.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

O céu existe !

"O céu existe !" (Thomas Nelson Brasil, 233 páginas) reúne lições de Don Piper, pastor americano, que mora em Pasadena, no Texas, casado com Eva e pais de três filhos, a partir da sua experiência pessoal singular de desfrutar o céu durante 90 minutos, após ter sofrido um terrível acidente de carro.

Mais de um milhão de leitores encontraram inspiração no livro que Don Piper escreveu anteriormente, "90 minutos no céu". Sua experiência pessoal da alegria do céu fortaleceu a fé de inúmeras pessoas. Mas o tempo que passou no céu não o impediu de passar por grande sofrimento na terra.

Quando voltou à vida, Piper percorreu um longo caminho na recuperação de sua saúde. Ele passou mais de três meses em um hospital, tendo de enfrentar tratamentos dolorosos, limitações físicas e ajuste aos limites que as seqüelas do acidente impuseram para o restante de sua vida a nova versão do normal, como o próprio Piper costuma chamar.

Ainda assim, apesar das dores físicas e dos temores emocionais, ele foi espiritualmente transformado. Piper foi tocado pela graça de Deus. Tal experiência permitiu a ele não apenas enfrentar seu sofrimento, como também superá-lo. Don Piper encontrou propósito em sua dor e sentido naquela situação tão complicada. Em "O céu existe !" você também pode chegar à mesma descoberta.