
Em "Confiança Cega" (Mundo Cristão, 189 páginas), Brennan recupera a contundente mensagem de sua obra-prima para revelar quanto Deus se agrada quando depositamos nele nossa confiança, através da fé na pessoa de Jesus e esperança nas suas promessas, desistindo do perfeccionismo neurótico que projeta padrões inalcançáveis de santidade.
Manning reconhece que confiar beira o heroísmo, pois nada mais difícil do que lidar com nossa impotência diante de certas decepções e certos desafios da vida. Confiar é a solução para o coração maltrapilho. Nas palavras do autor, “a confiança é nossa dádiva que devolvemos a Deus, e ele a considera tão maravilhosa que Jesus morreu por amor a ela”.
"Confiança Cega" é uma combinação que pode nos surpreender à primeira vista. A qualificação “cega” pode referenciar o “absoluto”, o “irrestrito”, o “sem medida”. Mas é bem nesse ponto que vemos pela primeira vez a competente abordagem que Manning faz do assunto, pois, ao nos conclamar a uma “confiança cega”, ele está realmente se opondo à “autopiedade” que contamina a cultura moderna.
Ele nos chama a uma confiança que se recusa terminantemente a fazer da autopiedade o maior bem da vida. Este livro é de fato um ataque frontal a todos os pecados egocêntricos de nossos dias: auto-indulgência, vontade própria, serviço em causa própria, louvor dirigido a si mesmo, autogratificação, justiça própria, auto-suficiência e outros do mesmo gênero.
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