sábado, 15 de agosto de 2009

Psicanálise dos milagres de Cristo

Neste início de terceiro milênio, apesar do progresso da ciência, a vida é cada vez mais um enigma, e o homem uma indagação. Ao se apoiarem nos atos, atitudes e gestos de Jesus, aqueles chamados "apóstolos" levantaram, por intermédio dos acontecimentos denominados "milagres", uma hipótese fundamental e mais que nunca instigante: a vida só pode ser vivida como um ato de fé, revelado por Jesus.

Em
Psicanálise dos Milagres de Cristo (Novo Século, 175 páginas), Daniel Duigou, jornalista, psicólogo clínico e padre, aborda os sete milagres presentes nas narrativas simbólicas do Evangelho de João, e sem diminuí-los, ele os constitui um verdadeiro manual de psicologia e política, permitindo um mergulho nas profundidades da realidade da vida.

Cada milagre é um objeto de dupla leitura. Na primeira, denominada pelo autor de existencial, a análise é sobre o que está em jogo sob o estrito ponto de vista da realidade humana. A segunda leitura é teológica. Uma interrogação sobre a relação que pode exister entre o acontecimento descrito e a questão de "Deus".

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