sábado, 28 de março de 2009

A crise de 2008 e a economia da depressão

Um risco muito comum que corremos é o de pensar que toda crise que enfrentamos é inteiramente nova, como se nada igual tivesse acontecido antes. Daí a importância do registro histórico e, principalmente, de um análise profunda e abrangente que ajude a revelar as principais causas e lições que emergem em cada crise.

Para aqueles interessados em conhecer mais a fundo as razões que nos levaram ao enfrentamento da maior crise econômica global dos últimos 70 anos, é imperdível a leitura de "A crise de 2008 e a economia da depressão" (Editora Campus, 201 páginas), de autoria de Paulo Krugman, ganhador do Prêmio Nobel de Economia de 2008.

Além de nobelista, Krugman é um economista reconhecido, não apenas nos meios acadêmicos, mas também pelo público em geral. Sua coluna, que aparece duas vezes por semana no
New York Times, é reproduzida em jornais do mundo todo, inclusive no Brasil. Seu sucesso também de colunista - foi eleito Colunista do Ano, pela revista Editor and Publisher - deu-lhe uma notoriedade que poucos acadêmicos têm.

No livro, Krugman analisa as principais crises econômicas mundiais desde a Grande Depressão da década de 1930 até os últimos acontecimentos envolvendo a crise eclodida na segunda metada de 2008. Trata-se de uma obra que poderá contribuir bastante para entendermos os fatos e sobretudo as idéias que nos levaram a imaginar que uma crise dessa magnitude e abrangência não poderia mais ocorrer.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Armadilhas mentais

Se você prestar atenção em seus pensamentos no dia-a-dia, ficará surpreso ao perceber como simples tarefas e situações banais, vivenciadas a todo instante, podem desordenar sua mente, prejudicar seu potencial de desempenho e transformar seus pensamentos em autênticas ciladas. Tratam-se das armadilhas mentais ou pensamentos corriqueiros que pertubam nosso bem-estar, desperdiçam nosso tempo e esgotam nossa energia sem realizar nada de valor para nós ou para qualquer outra pessoa.

Em "Armadilhas mentais" (Editora Gente, 164 páginas), o canadense André Kukla, autor e professor emérito da Universidade de Toronto, onde lecionou nos departamentos de psicologia e filosofia, analisa os principais tipos de armadilhas mentais, como persistência, amplificação, fixação, reversão, antecipação, resistência, adiamento, divisão, aceleração, regulamentação e formulação.

Segundo Kukla, embora sejam tão prejudiciais para nós, caímos nas armadilhas mentais porque muitas vezes não percebemos o que estamos pensando. Além disso, mesmo quando temos consciência de nossos pensamentos, com frequencia não notamos sua natureza prejudicial. E, por fim, mesmo quando reconhecemos sua natureza prejudicial, não conseguimos deixá-los, devido à força do hábito.

Para identificar essas armadilhas, o autor sugere a prática de observar os pensamentos. O único equipamento necessário para isso é um lugar razoavelmente livre de distrações externas, onde se deve permanecer quieto e sem tentar bloquear ou interferir nos pensamentos que surgem, mas apenas observando como em um filme.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Jesus - O maior de todos

Passados mais de 2.000 anos, a figura de Jesus continua em evidência. Se não bastassem os bilhões de seguidores enfileirados nos variados ramos do cristianismo que reconhecem sua santidade, pesquisadores nos diversos campos das ciências sociais continuam a discutir o verdadeiro papel de Jesus. De um modo ou de outro, é difícil alguém ficar indiferente à pessoa de Jesus.

Por isso é que ao abordar os principais personagens da galeria de heróis bíblicos, Charles Swindoll encerra com "Jesus - O Maior de todos" (Editora Mundo Cristão, 361 páginas) a edificante série Heróis da fé. O autor é pastor senior da Stonebriar Community Church, no Texas (EUA), tendo já escrito mais de trinta livros, com muitos deles também publicados em português.

"Jesus - o maior de todos" não consiste em mera biografia. No livro, Swindoll ressalta a figura do Salvador da humanidade e sua história singular. Um carpinteiro, vindo das regiões mais desvalorizadas e esquecidas da Palestina, revela o amor de Deus e sua paixão pelos mais pobres, cidadãos de segunda classe alçados à condição de cidadãos do Reino de Deus.

Acompanhe Charles Swindoll na inspiradora trajetória de Jesus de Nazaré e compreenda por que sua vida e seus ensinamentos são determinantes para quem deseja conhecer a Deus. Permita que a história de Jesus repercuta em sua vida, renovando a mensagem de salvação que Deus enviou à humanidade, e de modo especial a você, por meio de seu único Filho.

segunda-feira, 9 de março de 2009

A cabeça de Steve Jobs

É difícil acreditar que um único homem tenha revolucionado a informática nos anos 1970 e 1980 (com o Applle II e o Mac), o cinema de animação nos anos 1990 (com a Pixar) e, mais recentemente, a música digital (com o iPod e o iTunes). Foi o que fez Steve Jobs, co-fundador e presidente da Apple.

O livro "A cabeça de Steve Jobs" (Editora Agir, 263 páginas) reúne as lições empresariais desse inovador visionário e revela os segredos de seu sucesso. Considerado um líder notável nas indústrias da tecnologia da informação e do entretenimento, Jobs possui um estilo controverso pelas características aparentemente contraditórias de sua forte personalidade.

Chama atenção o fato de que Jobs tenha transformado traços e instintos considerados inadequados para o mundo empresarial em marcas registradas de sua carreira. Fanático por controle. Obsessivo na busca da excelência. Perfeccionista em tudo que faz. Elitista na montagem de equipes. Tudo isso junto representa a Apple, considerada hoje a empresa mais revolucionária do mundo.


O autor do livro, Leander Kahney, é editor da revista eletrônica
Wired e principal colaborador do blog Cult of Mac. É também autor de dois livros aclamados, The Cult of Mac e The Cult of iPod. Como repórter e editor, Kahney cobre o mundo da Apple e de seus produtos há mais de 12 anos.