Se você prestar atenção em seus pensamentos no dia-a-dia, ficará surpreso ao perceber como simples tarefas e situações banais, vivenciadas a todo instante, podem desordenar sua mente, prejudicar seu potencial de desempenho e transformar seus pensamentos em autênticas ciladas. Tratam-se das armadilhas mentais ou pensamentos corriqueiros que pertubam nosso bem-estar, desperdiçam nosso tempo e esgotam nossa energia sem realizar nada de valor para nós ou para qualquer outra pessoa.
Em "Armadilhas mentais" (Editora Gente, 164 páginas), o canadense André Kukla, autor e professor emérito da Universidade de Toronto, onde lecionou nos departamentos de psicologia e filosofia, analisa os principais tipos de armadilhas mentais, como persistência, amplificação, fixação, reversão, antecipação, resistência, adiamento, divisão, aceleração, regulamentação e formulação.
Segundo Kukla, embora sejam tão prejudiciais para nós, caímos nas armadilhas mentais porque muitas vezes não percebemos o que estamos pensando. Além disso, mesmo quando temos consciência de nossos pensamentos, com frequencia não notamos sua natureza prejudicial. E, por fim, mesmo quando reconhecemos sua natureza prejudicial, não conseguimos deixá-los, devido à força do hábito.
Para identificar essas armadilhas, o autor sugere a prática de observar os pensamentos. O único equipamento necessário para isso é um lugar razoavelmente livre de distrações externas, onde se deve permanecer quieto e sem tentar bloquear ou interferir nos pensamentos que surgem, mas apenas observando como em um filme.
quinta-feira, 19 de março de 2009
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