sábado, 26 de abril de 2008

Sucesso sem esforço

O título é esse mesmo que você está vendo. Reconheço que é difícil aceitar algo diferente da necessidade de muito trabalho para explicar o caminho do sucesso. Peço que, por um momento, suspenda qualquer julgamento. O fato de que nunca experimentamos ou chegamos a ver algo não significa que é inverossímil.

“Sucesso sem esforço” (Editora Cultrix, 216 páginas) é de autoria de Fred Gratzon (empresário e, como ele próprio afirma, o homem mais preguiçoso dos EUA) e de Lawrence Sheaff (pintor, designer gráfico, arquiteto e filósofo), responsável pelas criativas ilustrações do livro cuja abertura avisa: “cuidado, este livro contém idéias que podem ser prejudiciais ao seu modo de vida atual”.

Gratzon defende que devemos encarar o trabalho como algo que é absorvente, inspira paixão e é divertido. Somente assim haverá comprometimento. E quanto maior o comprometimento, mais profundo e poderoso será o conhecimento adquirido, chave para a descoberta de soluções inteligentes para os problemas e melhor aproveitamento das oportunidades.

Em alguns instantes, “Sucesso sem esforço” é provocador. Leva-nos a refletir sobre qual será nossa vocação na vida. Por vocação, entenda-se aquilo que oferece os meios para maior crescimento, sucesso e felicidade possíveis de uma pessoa. Além de ser o caminho pelo qual alguém oferece sua maior contribuição para o mundo.

A motivação e as idéias principais da obra são reveladas no último capítulo. Fred Gratzon, por volta de 1968, teve um encontro com o Yogue Maharishi Mahesh e ficou profundamente interessado em conhecer a técnica denominada de Meditação Transcendental, divulgada pelo guru indiano, da qual a partir dali se tornaria um praticante e propagador.

sábado, 19 de abril de 2008

Escrever melhor

Sempre estive ligado à escrita. Na escola, freqüentemente, o grande prazer era desenvolver um tema e escrever a última frase dentro do limite de linhas estabelecido. Ao longo de mais de 30 anos de vida profissional, não foi diferente. As inúmeras atividades exercidas têm demandado, cada vez mais, o ofício de escrever.

No início de 2008, algo de inusitado aconteceu. Bateu uma vontade enorme de escrever por prazer. Completamente espontâneo. Nada de tarefas escolares. Sem exigências profissionais. Somente o deleite de registrar pensamentos e experiências do cotidiano. E, se possível, compartilhar algo relevante também para outras pessoas.

A leitura de “Escrever melhor” (Editora Contexto, 221 páginas) veio como um passo na preparação do novo hobby. O livro é de autoria de Dad Squarisi (editoria de opinião do jornal Correio Braziliense, comentarista da TV Brasília e professora de edição de textos do Centro Universitário de Brasília) e de Arlete Salvador (jornalista com atuação em alguns prestigiosos órgãos de imprensa do país, como a revista Veja e os jornais O Estado de São Paulo e Correio Braziliense).

Dad e Arlete nos guiam na arte de ourives do texto. Escrever exige inspiração, porém muito mais transpiração. O texto, como o diamante, só brilha depois de muito apanhar. Nesse sentido, passar a limpo é a segunda etapa do processo de criação de qualquer material escrito. E a primeira dica é tornar a frase objetiva e clara, deixando-a mais curta com o uso de pontos.

sábado, 12 de abril de 2008

Os seis chapéus do pensamento

Boa parte de nossas vidas passamos em reuniões. Pior do que isso é constatar que a maioria é improdutiva e desperdiçam nosso precioso tempo. Se você trabalha numa grande empresa, onde tudo se discute e define nesses encontros, sabe do que estou falando. Por isso, precisamos fazer algo para melhorar a qualidade das reuniões que participamos.

“Os seis chapéus do pensamento” (Editora Sextante, 191 páginas) poderá lhe ajudar. O livro é de Edward de Bono, médico, psicólogo, professor das universidades de Oxford, Cambridge, Londres e Harvard, além de autor renomado de mais de 62 livros traduzidos para 37 idiomas, dentre eles “Pensamento Paralelo” e “O uso do pensamento lateral”.

Em “Os seis chapéus do pensamento”, o professor De Bono apresenta o método mundialmente consagrado de tornar o debate de idéias mais organizado, rápido e produtivo. A cor de cada um dos chapéus utilizado no método simboliza um modo de pensar específico que guia as pessoas até a conclusão da análise que pretendem fazer.

Estou começando a utilizar o método dos Seis Chapéus do Pensamento. Nesse início, já constatei que, ao usarem simultaneamente o mesmo chapéu, as pessoas olham para o problema com o mesmo enfoque e expõem suas idéias de modo construtivo e sinérgico, de acordo com o que cada cor estabelece:

1. Chapéu branco – Objetividade e neutralidade; mostra fatos e números;
2. Chapéu vermelho – Sentimentos e intuição; apresenta a visão emocional;
3. Chapéu preto – Cautela e espírito crítico; aponta os riscos de uma idéia;
4. Chapéu amarelo – Otimismo e esperança; revela o pensamento positivo;
5. Chapéu verde – Crescimento fértil; sugere criatividade e mudanças;
6. Chapéu azul – Visão geral; refere-se à reflexão sobre o próprio pensamento.

domingo, 6 de abril de 2008

O sucesso é mais simples do que você pensa

É inegável que a idéia do sucesso como resultado de muito esforço está profundamente arraigada em nossa cultura. Talvez seja por isso que relutei tanto em comprar livros que questionassem esse paradigma. Mesmo tendo lido alguns, reconheço que ainda os vejo com certa desconfiança. Afinal, mudanças em modelos mentais não acontecem de maneira tão rápida, não é mesmo ?

O livro (Editora Sextante,168 páginas) é de autoria de Ernie Zelinski, consultor e conferencista especializado na área de motivação e criatividade. Autor de diversos livros, entre eles Levando a vida numa boa, Ernie escreve sobre o que acredita e vive. Trocou o seu emprego de engenheiro há 20 anos pelo desafio de construir um estilo de vida mais prazeroso e focado na satisfação pessoal. Pelo visto deu certo. Atualmente, ele trabalha de duas a quatro horas por dia e tira férias várias vezes por ano.

Caso você também tenha alguma restrição a esse tipo de assunto, asseguro que a leitura de “O sucesso é mais simples do que você pensa” será um exercício de superação de preconceitos. Mais do que isso, o livro permitirá uma auto-reflexão em torno de seus objetivos, paixões e do senso de urgência para colocar em prática, se possível ainda hoje, suas verdadeiras prioridades.