Já se escreveram mais livros sobre Jesus Cristo do que sobre qualquer outra figura da história ocidental. Mesmo assim, Jesus como um indivíduo histórico foge ao nosso alcance. O que sabemos sobre ele tem-se limitado ao que colhemos na leitura dos Evangelhos. Daí a importância de um exame mais profundo do Novo Testamento através do estudo do lugar de Jesus no judaísmo.
Como James H. Charlesworth assinala em Jesus dentro do judaísmo, não podemos compreender Jesus, nem inteiramente apreciá-lo, sem conhecer a época em que viveu e a cultura em que se formou seu pensamento. Recorrendo a uma série de espetaculares descobertas recentes em arqueologia e na literatura do período, Charlesworth inicia o processo erudito de preencher uma grave lacuna nos registros históricos até então existentes.
O autor, professor titular da cadeira de Língua e Literatura do Novo Testamento e catedrático do Departamento de Estudos Bíblicos no Seminário Teológico de Princenton, nos convida a passear pelas ruas de Jerusalém que Jesus trilhou e a ponderar sobre os rituais que Jesus e seus irmãos judeus observaram.
A obra (Editora Imago, 267 páginas) nos proporciona uma visão em profundidade das sensacionais descobertas de escritos contemporâneos de Jesus, a exemplo dos Pseudo-epígrafos do Velho Testamento, os Manuscritos do Mar Morto, os Códices de Nag Hamadi e um exemplar raro de um testemunho sobre Jesus de autoria do historiador judeu Flavo Josefo.
sábado, 28 de fevereiro de 2009
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