segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

A abolição do homem

Em "Abolição do homem" (Editora Martins Fontes, 95 páginas), C. S. Lewis, renomado autor cristão, além de escritor de livros de ficção científica, de crítica literária e para crianças, parte da obervação do conteúdo de um simples livro didático do ensino básico destinado a "meninos e meninas das últimas séries".

Buscando ocultar a autoria bem como a identificação do próprio livro, C. S. Lewis se refere ao objeto da sua análise como O livro verde e renomeia os autores de Gaius e Titus. A reflexão existente em "A abolição do homem" se inicia baseada em um comentário dos citados autores de que "aparentamos dizer algo muito importante sobre alguma coisa, e na verdade estamos apenas dizendo algo sobre nossos próprios sentimentos."

A partir disso, C. S. Lewis elabora uma sensata defesa do que ele chama de "doutrina do valor objetivo" ou Lei Natural (moralidade), presente nas mais antigas e principais tradições da cultura humana, incluindo a platônica, a aristotélica, estóica, cristã e oriental. Trata-se da convicção de que certas posturas são realmente verdadeiras, e outras realmente falsas, a respeito do que é o universo e do que somos nós.

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