sábado, 13 de fevereiro de 2010

Mais Jesus, menos religião

Uma leitura atenta dos Evangelhos, que narra o intenso ministério de Jesus, permite identificar que, por onde O Mestre passava, duas coisas inevitavelmente aconteciam: a vida das pessoas era mudada e a ordem religiosa estabelecida era perturbada. Por incrível que pareça, a maior oposição a Jesus veio dos líderes religiosos que viam nele uma ameaça a seu poder, posição e autoridade.

Algo semelhante também ocorreu nos primeiros anos da Igreja, logo após a morte de Jesus. Um grupo de religiosos, chamado de judaizantes, tentou impor regras e preceitos oriundos do judaísmo e, com isso, desvirtuar o caráter essencial e inteiramente distinto de uma nova espiritualidade que ali se iniciava com o cristianismo.

Infelizmente ainda hoje a mais violenta oposição ao cristianismo vem exatamente de dentro da Igreja. São aquelas pessoas presas à tradição que deixam de ver a misericórdia e a graça como algo tão importante quanto a disciplina e o sacrifício. "Mais Jesus, Menos Religião" (Mundo Cristão, 223 páginas), de Jack Felton e Stephen Arterburn, poderá ajudar-nos a identificá-los e, o mais importante, evitando que sejamos um deles.

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