segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
A anatomia de uma dor
Apesar da importância e influência de C. S. Lewis como autor e pensador cristão, muitas pessoas não sabem de seu curto, mas emocionalmente itenso casamento. Lewis casou com Joy Davidman, uma norte-americana divorciada e mão de dois filhos. O casamento aconteceu por motivação puramente humanitária: Joy era uma estrangeira na Inglaterra e estava ameaçada de deportação.
O problema seria resolvido se ela casasse com um cidadão britânico, o que efetivamente ocorreu. No entanto, algo absolutamente inesperado aconteceu: naquele casamento tão improvável, surgiu o amor verdadeiro. O casamento foi de curta duração, pois logo Joy foi acometida de câncer que se revelou fatal.
"Anatomia de uma dor" (Editora Vida, 91 páginas) é o pungente relato da dor e do sentimento de perda sofrido por C. S. Lewis, mostrando seu lado sombrio e amargo, até então desconhecido dos leitores. Apesar de Lewis ter escrito anteriormente sobre o sofrimento (O problema do sofrimento), é neste livro que compartilha o relato sincero de suas emoções diante da experiência do luto.
O problema seria resolvido se ela casasse com um cidadão britânico, o que efetivamente ocorreu. No entanto, algo absolutamente inesperado aconteceu: naquele casamento tão improvável, surgiu o amor verdadeiro. O casamento foi de curta duração, pois logo Joy foi acometida de câncer que se revelou fatal.
"Anatomia de uma dor" (Editora Vida, 91 páginas) é o pungente relato da dor e do sentimento de perda sofrido por C. S. Lewis, mostrando seu lado sombrio e amargo, até então desconhecido dos leitores. Apesar de Lewis ter escrito anteriormente sobre o sofrimento (O problema do sofrimento), é neste livro que compartilha o relato sincero de suas emoções diante da experiência do luto.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
O grande abismo
Em O grande abismo (Editora Vida, 147 páginas), C. S. Lewis, um dos gigantes intelectuais do século XX e um dos mais influentes escriores cristãos, vale-se mais uma vez de seu incomparável talento para fábulas e alegorias. Em sonho, o escritor-narrador pega um ônibus numa tarde chuvosa e dá início a uma viagem inacreditável, atravessando Céu e Inferno.
No caminho, encontra-se com seres sobrenaturais, que fogem a tudo que ele já vira, e chega a conclusões significativas sobre as conseqüências inevitáveis do comportamento humano. É o ponto de partida para uma profunda reflexão sobre o bem e o mal. Nas palavras de Lewis: "Se insistimos em conservar o Inferno (ou mesmo a Terra) não veremos o Céu; se quisermos o Céu, não guardaremos a menor, nem a mais familiar recordação do que seja o Inferno."
Em O grande abismo, C. S. Lewis compartilha reflexões que se destinam a fazer-nos pensar que as decisões que tomamos nesta vida terão de um modo ou de outro repercussões no futuro. O que fazemos ou deixamos de fazer terá consequências na eternidade. Mais uma vez, é Lewis quem afirma: "No mundo há dois tipos de pessoas: as que, em submissão e amor, dizem a Deus "Seja feita a Tua vontade", e aquelas a quem o próprio Deus diz: "seja feita a sua vontade".
No caminho, encontra-se com seres sobrenaturais, que fogem a tudo que ele já vira, e chega a conclusões significativas sobre as conseqüências inevitáveis do comportamento humano. É o ponto de partida para uma profunda reflexão sobre o bem e o mal. Nas palavras de Lewis: "Se insistimos em conservar o Inferno (ou mesmo a Terra) não veremos o Céu; se quisermos o Céu, não guardaremos a menor, nem a mais familiar recordação do que seja o Inferno."
Em O grande abismo, C. S. Lewis compartilha reflexões que se destinam a fazer-nos pensar que as decisões que tomamos nesta vida terão de um modo ou de outro repercussões no futuro. O que fazemos ou deixamos de fazer terá consequências na eternidade. Mais uma vez, é Lewis quem afirma: "No mundo há dois tipos de pessoas: as que, em submissão e amor, dizem a Deus "Seja feita a Tua vontade", e aquelas a quem o próprio Deus diz: "seja feita a sua vontade".
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
A abolição do homem
Em "Abolição do homem" (Editora Martins Fontes, 95 páginas), C. S. Lewis, renomado autor cristão, além de escritor de livros de ficção científica, de crítica literária e para crianças, parte da obervação do conteúdo de um simples livro didático do ensino básico destinado a "meninos e meninas das últimas séries".
Buscando ocultar a autoria bem como a identificação do próprio livro, C. S. Lewis se refere ao objeto da sua análise como O livro verde e renomeia os autores de Gaius e Titus. A reflexão existente em "A abolição do homem" se inicia baseada em um comentário dos citados autores de que "aparentamos dizer algo muito importante sobre alguma coisa, e na verdade estamos apenas dizendo algo sobre nossos próprios sentimentos."
A partir disso, C. S. Lewis elabora uma sensata defesa do que ele chama de "doutrina do valor objetivo" ou Lei Natural (moralidade), presente nas mais antigas e principais tradições da cultura humana, incluindo a platônica, a aristotélica, estóica, cristã e oriental. Trata-se da convicção de que certas posturas são realmente verdadeiras, e outras realmente falsas, a respeito do que é o universo e do que somos nós.
Buscando ocultar a autoria bem como a identificação do próprio livro, C. S. Lewis se refere ao objeto da sua análise como O livro verde e renomeia os autores de Gaius e Titus. A reflexão existente em "A abolição do homem" se inicia baseada em um comentário dos citados autores de que "aparentamos dizer algo muito importante sobre alguma coisa, e na verdade estamos apenas dizendo algo sobre nossos próprios sentimentos."
A partir disso, C. S. Lewis elabora uma sensata defesa do que ele chama de "doutrina do valor objetivo" ou Lei Natural (moralidade), presente nas mais antigas e principais tradições da cultura humana, incluindo a platônica, a aristotélica, estóica, cristã e oriental. Trata-se da convicção de que certas posturas são realmente verdadeiras, e outras realmente falsas, a respeito do que é o universo e do que somos nós.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
O problema do sofrimento
Em O problema do sofrimento, Clive Staples Lewis (1898 - 1963), mais conhecido como C. S. Lewis, trouxe à luz a complicada discussão sobre um dos temas mais difíceis do cristianismo - o sofrimento. Como diz o próprio autor, "o único objetivo deste livro é resolver o problema intelectual que surge com o sofrimento".
Afinal de contas, nos tempos de aflição, muitas são as perguntas que angustiam as pessoas em todo o mundo, não importa se sejam religiosas ou não. Por que sofremos? Se Deus é bom e todo-poderoso, por que permite que suas criaturas sofram ? A aflição faz parte do plano divino para nosso aperfeiçoamento ou é simplesmente um capricho dele?
A leitura de "O problema do sofrimento" (Editora Vida, 175 páginas) poderá ajudar a termos mais clareza nos momentos de dor. E, quem sabe, nos permita um vislumbre da verdade libertadora de que Deus intenta, especialmente nas nossas experiências de sofrimento, dar-nos aquilo de que necessitamos, não aquilo que ora achamos que queremos.
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