quarta-feira, 14 de julho de 2010

Um mês para viver

Pare para examinar quanto tempo você gasta com aquilo que, de fato, é mais importante na sua vida. Você irá se surpreender que nossas prioridades são completamente invertidas. Investimos pouco naquilo que mais importa. E se você soubesse agora que tem apenas um mês de vida ? Que mudanças faria ?

"Um mês para viver" (Editora Mundo Cristão, 278 páginas), de Kerry & Chris Shook, casal que lidera, desde sua fundação, a Comunidade de Woodlands, em Houston, Texas, além de apresentarem semanalmente um programa televisivo nos EUA, apresenta princípios que devem nortear a vida dos que desejam completar sua existência sem ter do que se arrepender.


Inspirados nos testemunhos de inúmeras pessoas que conheceram em seu ministério voltado para o cuidado de pacientes terminais, os autores compartilham lições valiosas que nos ensinam, diante da transitoriedade da vida, a necessidade de mantermos nosso foco naquilo que é mais importante, especialmente o nosso relacionamento com Deus e com as pessoas que nos são mais preciosas.

Deus me ama

Quando crianças, todos nós alguma vez ja brincamos de bem-me-quer-mal-me-quer, buscando confirmar se o sentimento pela pessoa amada era ou não correspondido. Já adultos, talvez tenhamos transferido a idéia dessa brincadeira para as circunstâncias da vida, tentando entender o que Deus sente a nosso respeito: se conseguimos alguma coisa boa, bem-me-quer; mas se nossos pedidos não são atendidos, mal me quer.

Em "Deus me ama" (Editora Sextante, 207 páginas), de autoria de Wayne Jacobsen, editor do
Leadership Journal e colaborador do livro "A cabana", de William P. Young, nos desafia a aprendermos que nem sempre o que desejamos é o melhor para nós, ainda que no momento possa parecer que sim.

É claro que não é fácil confiar em Deus naqueles momentos de grande dificuldade, especialmente quando a escuridão parece nos cercar. Mas precisamos descobrir na graça cuidadora de Deus que os planos divinos são sempre maiores do que os nossos. Embora, na maioria das vezes, tamanha bondade esteja muito além da nossa limitada compreensão.

Surpreendido pela esperança

Uma espiritualidade cristã sadia considera que aquilo que cremos sobre a vida após a morte afeta diretamente o que cremos sobre a vida antes da morte. Essa deveria ser a perspectiva de todo aquele que tem na Bíblia uma fonte de inspiração e orientação prática de acordo com os valores e princípios do Reino de Deus.

"Surpreendido pela Esperança" (Editora Ultimato, 319 páginas), de N. T. Wright, autor de mais de quarenta livros, bispo anglicano de Durham, na Inglaterra, e respeitado estudioso do Novo Testamento, além de professor das universidades de Cambridge e Oxford por mais de vinte anos, poderá supreender a todos os que estão interessados no sentido da vida - não apenas após a morte, mas antes dela.

No livro, o autor oferece também uma excelente oportunidade para reflexão da igreja sobre sua própria tarefa. Afinal, se Deus deseja restaurar toda a criação, a igreja não pode parar na "salvação das almas", mas deve antecipar a restauração final, trabalhando pelo reino de Deus no mundo, trazendo cura e esperança para a vida presente.