
Em Convite à Loucura, Brennan se dispõe a resgatar a vocação do povo de Deus, presente no estilo de vida dos primeiros tempos da igreja cristã, onde pessoas de prestígio e grandes posses, atraídos pela mensagem do Salvador, partilhavam o que tinham numa convivência fraternal dentro numa nova nova comunidade, empenhada na "loucura" de promover o Reino de Deus na terra.
O mesmo autor de O Evangelho maltrapilho aproveita para denunciar a futilidade do discurso do qual a igreja cristã se apropriou, marcado pela preponderância das estruturas sobre o despojamento; pela tolerância aos imperativos do capital e ao desprezo pelos simples de coração; e pelo abandono da aparente insanidade proposta pelo Mestre em nome de uma suposta "razão" maculada pela veleidade de mestres dos próprios interesses, pregadores de uma fé barata e utilitária.
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